A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu um alerta sobre a presença do mosquito Aedes albopictus, transmissor de doenças como o zika e a dengue, em diversas regiões de Portugal continental. Face a esta situação, a DGS recomenda a adoção de medidas rigorosas de prevenção e controlo por parte das autarquias, empresas turísticas, agrícolas e outros setores.
A deteção recente do mosquito invasor em municípios como Cascais e Pombal elevou o nível de risco para amarelo, indicando a necessidade de intensificar as ações de vigilância e controlo. Embora ainda não tenham sido registados casos autóctones de doenças transmitidas por este vetor, a DGS sublinha a importância de atuar de forma proativa para evitar a propagação de doenças como a dengue, chikungunya, zika e febre amarela.
O plano de ação envolve a identificação e eliminação de criadouros do mosquito, como recipientes com água parada, em áreas públicas e privadas. A utilização de larvicidas e adulticidas também pode ser necessária, dependendo do nível de risco.
A DGS salienta a importância da colaboração de todos os setores da sociedade, desde as autarquias até aos cidadãos, para controlar a proliferação do mosquito Aedes albopictus. A população deve ser informada sobre os riscos e tomar medidas de proteção individual, como o uso de repelentes e roupas que cubram o corpo.
O aumento da mobilidade de pessoas e bens, aliado às alterações climáticas, favorece a disseminação de mosquitos invasores e o consequente risco de surtos de doenças. A DGS reforça a necessidade de vigilância contínua e de uma resposta coordenada para prevenir a ocorrência de casos autóctones em Portugal.
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