Uma notícia que traz alento a milhares de portugueses com doenças inflamatórias intestinais como a doença de Crohn e a colite ulcerosa: a partir de agora, os hospitais privados podem prescrever medicamentos biológicos comparticipados para estas doenças. Esta medida, fruto de uma longa luta de pacientes e profissionais de saúde, representa um avanço significativo no acesso a tratamentos eficazes e personalizados.
Durante anos, os pacientes com estas doenças enfrentaram uma desigualdade no acesso a tratamentos, uma vez que apenas os gastrenterologistas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) podiam prescrever medicamentos biológicos. Esta situação gerava frustração e atrasos no início do tratamento, com consequências negativas para a qualidade de vida dos doentes.
Com a nova portaria do Ministério da Saúde, que alinha os tratamentos para doenças inflamatórias intestinais com outras áreas como a dermatologia e a reumatologia, os pacientes que são seguidos por médicos em hospitais privados podem agora aceder a estes medicamentos inovadores, que têm demonstrado grande eficácia no controlo da doença e na melhoria da qualidade de vida.
Esta medida traz inúmeros benefícios tanto para os pacientes como para o Serviço Nacional de Saúde:
Esta medida representa um passo importante na luta contra as doenças inflamatórias intestinais. No entanto, é fundamental continuar a trabalhar para garantir que todos os doentes tenham acesso aos melhores tratamentos disponíveis, independentemente do seu local de residência ou da sua capacidade financeira.
A investigação continua a avançar e novas terapias estão a ser desenvolvidas. É crucial que os sistemas de saúde se adaptem rapidamente a estas novas realidades, garantindo que os pacientes possam beneficiar dos avanços científicos de forma equitativa e oportuna.
Com esta nova medida, os pacientes com doença de Crohn e colite ulcerosa podem encarar o futuro com mais esperança, sabendo que têm acesso a tratamentos que lhes permitem viver uma vida mais plena e saudável.
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