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Portugal confirma primeiro caso de Febre Hemorrágica da Crimeia-Congo

26 de Agosto de 2024

A Direção-Geral de Saúde (DGS) confirmou, no dia 14 de agosto de 2024, a deteção do primeiro caso de Febre Hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC) em Portugal. Esta doença, transmitida por picadas de carraça, foi diagnosticada em um indivíduo com mais de 80 anos, residente no distrito de Bragança.

A FHCC é uma doença viral grave, com taxas de mortalidade que podem atingir os 40%. Embora rara em Portugal, o aumento das temperaturas e a maior exposição a ambientes naturais têm favorecido a proliferação das carraças vetoras desta doença na Europa, incluindo em nosso país.

O paciente, que desenvolveu sintomas como febre e mal-estar, faleceu após ser hospitalizado. Análises laboratoriais, realizadas post-mortem, confirmaram a presença do vírus da FHCC. A investigação epidemiológica não identificou outros casos relacionados ou viagens recentes para áreas de risco.

Diante deste cenário, a DGS reforça a importância de adotar medidas preventivas para evitar a picada de carraças. Recomenda-se utilizar roupas de manga comprida, calças compridas e calçado fechado, de cores claras, para facilitar a visualização das carraças. Aplicar repelentes de insetos com DEET nas áreas expostas da pele. Após atividades ao ar livre, inspecionar cuidadosamente o corpo em busca de carraças, removendo-as com cuidado.

As autoridades de saúde estão a realizar investigações entomológicas para identificar a presença de carraças infetadas na região onde o caso foi confirmado. Além disso, estão a monitorizar de perto a situação e a implementar medidas de vigilância para prevenir a ocorrência de novos casos.

Embora a FHCC seja uma doença rara, é fundamental que a população esteja informada sobre os riscos e adote as medidas preventivas adequadas. A proteção contra picadas de carraça é essencial para evitar a transmissão desta e de outras doenças infecciosas.

A confirmação do primeiro caso de FHCC em Portugal serve como um alerta para a importância da vigilância epidemiológica e da adoção de medidas preventivas. Ao seguir as recomendações da DGS, a população pode reduzir significativamente o risco de contrair esta doença grave. É crucial que a população esteja atenta aos sinais e sintomas da FHCC e procure atendimento médico imediatamente em caso de suspeita.

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